Anvisa suspende fabricação e venda de ADES

Alerta às mães e pais que são consumidores e oferecem sucos ADES para suas crianças: após o recall do suco de maçã Ades a Anvisa suspendeu a fabricação e venda dos sucos ADES. A agência alegou que os produtos podem não atender suas exigências legais e regulamentares.

 

 

Confiram a matéria que foi divulgada pelo Site do G1:

 

Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada no “Diário Oficial da União” desta segunda-feira (18/03/13) suspende a fabricação, a distribuição, a venda e o consumo de lotes dos produtos com soja da marca Ades, de diferentes sabores, versões e tamanhos. A medida atinge apenas uma das 11 linhas de produção de Ades da fábrica de Pouso Alegre (MG).

 

Segundo a resolução, a medida foi tomada “por suspeita de [os produtos] não atenderem às exigências legais e regulamentares da agência”. A Anvisa afirmou que a medida é temporária e que foi adotada como precaução. Nesta segunda, a vigilância sanitária do estado de Minas e da cidade de Pouso Alegre fará inspeção na fábrica.

 

“Caso seja verificado que o problema tenha, de fato, sido solucionado  e que não atingiu outros lotes e sabores, os produtos poderão ser, novamente, liberados pela Anvisa”, disse a agência, em nota.

 

A Anvisa afirma que o consumidor que tiver comprado os produtos não deve consumi-los. Em caso de queimaduras ou outro sintomas, a orientação é que o consumidor procure imediatamente atendimento médico.

 

Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Unilever reafirmou que o problema de qualidade “limita-se a 96 unidades de Ades sabor maçã, 1,5 litros, lote AGB25, produzidas na linha TBA3G na fábrica de Pouso Alegre”. Segundo a empresa, desde o último dia 13, nenhum produto fabricado nessa linha de produção – que está inativa – foi distribuído ao mercado.

 

A companhia informou ainda que já identificou a causa do problema de qualidade e implementou as medidas corretivas correspondentes, “incluindo a retirada do mercado das unidades produzidas na linha TBA3G”.

Os lotes fabricados na linha de produção afetada podem ser identificados pelas iniciais “AG” no número do lote. “Todos os demais produtos ADES não correspondentes aos lotes com iniciais AG permanecerão no mercado, encontrando-se em perfeitas condições para consumo”, afirma a Unilever.

 

Recall do suco de maçã
Na quinta-feira (14), a Unilever anunciou recall em lode do suco de maçã Ades de 1,5lotro por risco de queimadura. Segundo a fabricante, a contaminação com solução de limpeza foi detectada no lote com as iniciais AGB 25, fabricado em 25 de fevereiro, com “cerca de 96 unidades do produto Ades Maçã 1,5 l”.

 

“Nestas unidades, foi identificada uma alteração no seu conteúdo decorrente de uma falha no processo de higienização, que resultou no envase de embalagens com solução de limpeza da máquina. O consumo do produto nessas condições pode causar queimadura’, afirmou a Unilever, em comunicado. “A falha identificada já foi solucionada, os produtos existentes na empresa foram retidos e os ainda presentes nos pontos de venda já estão sendo recolhidos”.

 

Na ocasião, procurada pelo G1, a Unilever informou que a empresa estava colaborando e oferecendo todas as informações solicitadas pela Anvisa e que a fábrica de Pouso Alegre estava aberta para receber a inspeção da Vigilância Sanitária.

 

No dia seguinte, a Anvisa informou que solicitou à Vigilância Sanitária de Minas Gerais que realizasse inspeção sanitária na fábrica da Unilever, na cidade de Pouso Alegre, onde foi fabricado o lote de suco Ades de maçã envasado com solução de limpeza.

 

Recomendação ao consumidor
Os produtos do lote de maçã com problema foram distribuídos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

Segundo a empresa, a falha identificada “já foi solucionada, os produtos existentes na empresa foram retidos e os ainda presentes nos pontos de venda já estão sendo recolhidos”.

Para realizar a troca ou reembolso do produto, o consumidor deve entrar em contato com o fabricante, a Unilever. A solicitação pode ser feita gratuitamente pelo SAC no 0800 707 0044, das 8h às 20h, ou pelo e-mail sac@ades.com.br.

 

Em casos de dúvidas, a  Anvisa também dispõe de uma Central de Atendimento: 0800 642 9782.

 

14 consumidores relataram problemas
Segundo a Unilever, até a manhã desta sexta-feira (15), 14 consumidores tinham entrado em contado com a empresa para relatar problemas com o produto de maçã.

“Dos catorze atendimentos já realizados pelo SAC, doze já receberam atenção médica adequada e estão sendo acompanhados e dois não aceitaram”, informou a Unilever.

Segundo a empresa, os clientes atendidos relataram queimaduras na mucosa, enjoo e náusea. Ainda segundo a Unilever, todos já receberam atendimento médico, sem necessidade de internação.

O Procon-SP informou que também está acompanhando o caso. “A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor”, afirmou o órgão.

O Procon lembra ainda que os consumidores que já passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado poderão solicitar “por meio do Judiciário, reparação por danos morais e patrimoniais, eventualmente sofridos”.

Museu da Cidade do Recife – Programação Gratuita!

Acabei de descobrir e não pude deixar de compartilhar com vocês…

 

 

O Museu da Cidade do Recife preparou uma programação especial para este sábado (16/03/13). Quem for ao espaço, que funciona no Forte das Cinco Pontas, no Bairro de São José, poderá visitar duas exposições.:

1) Para Recife – Década de 40, foram reunidas fotos da cidade, poesias, mapas e informações turísticas da época, e

2) a mostra Imagens do Recife – Pontes, que exibe 30 fotografias do acervo do Museu, datadas do início do século 20 até os anos 1980.

 

Quem optar por levar as crianças poderá aproveitar a companhia de um guia especial, às 10:00h e às 15:00h. Caracterizado como o militar português Barreto de Menezes, que recebeu a missão de ser o guardião do Recife, em 1654, o ator Douglas Duan levará os visitantes para conhecer o Forte e, através de brincadeiras, contará um pouco da história da formação do Recife, da invasão holandesa, da retomada dos portugueses e da Batalha dos Guararapes.

 

Às 16:00h, o público poderá assistir ainda ao documentário Doce Brasil Holandês, de Monica Schmiedt. O filme é uma coprodução entre Brasil e Holanda, produzido em 2010, e narra as raízes e as contradições do mito que se criou acerca da invasão holandesa em Pernambuco, no século XVII. Através de entrevistas com pesquisadores e conversas com pessoas comuns, tentam explicar o período de 24 anos em que os invasores estiveram por aqui (de 1630 a 1654) e a saudade que os recifenses dizem sentir da época.

 

Segundo Betânia Correa de Araújo, coordenadora do Museu da Cidade do Recife, a proposta de promover programações especiais aos sábados é estimular as pessoas a visitar o espaço. “Queremos que as famílias venham, tragam seus filhos, que frequentem o Museu. Tanto as pessoas que moram na cidade como os que vem de fora também”, explicou.

 

Educativo – Como parte das atividades de comemoração do aniversário do Recife o Museu da Cidade promove, até o dia 20 de abril, um programa educativo com o tema “Aqui se aprende a amar a cidade”. Através de uma visita teatralizada às dependências do Museu, crianças e adolescentes aprendem sobre os símbolos do Recife, como o hino e a bandeira, e conhecem não só as exposições, que contam a história do município, mas o próprio Forte das Cinco Pontas, que teve papel fundamental na formação e proteção da cidade. As escolas interessadas em participar do Programa Educativo do Museu da Cidade, em homenagem aos 476 anos do Recife, devem agendar uma visita gratuita ligando para o número 81. 3355-9543. O Museu da Cidade fica no Forte das Cinco Pontas, no Barro de São José, e funciona de terça-feira a sábado, das 9:00h às 17:00h.

 

Serviços:

Local: Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas)

Data: 16/03/13

Horário: 10:00h às 15:00h – Visita Guiada para as crianças e às 16:00h – Exibição do documentário Doce Brasil Holandês

Informações: 81. 3355-9543

15 de Março – Dia da escola!

Vocês sabem o que é comemorado hoje, no dia 15 de março? É o dia da escola! E é claro que eu não poderia deixar de homenagear a minha eterna escola, que me ensinou muito mais do que português e matemática, me ensinou valores de vida e me presenteou com muitas amizades e eternas lembranças.

 

Quando eu fecho os olhos e penso na minha escola, muitas coisas vêm na cabeça e todas cobertas de alegrias e carinhos… Quem não se lembra de alguns recantos preferidos, de alguns funcionários que marcaram, de aromas, sentimentos… Sinto saudades até das quedas que eu levava nas inúmeras ladeiras e escadarias, enquanto eu corria para não perder nenhum um minuto de brincadeira e conversas, kkkkk.

 

E é isso que eu espero sinceramente que aconteça com minha pequena. Que no futuro ela olhe para trás e lebre com alegria e boas recordações de um tempo maravilhoso que viveu… De experiências, pessoas, lugares, pois é muito bom poder “reviver” tempos bons que não voltam mais!
À instituição que divide conosco a dura missão de preparar nossos pequenos em adultos preparados para a vida, os meus parabéns e a seus funcionários muito obrigada por todo carinho, atenção e dedicação!

 

Academia Santa Gertrudes – Olinda/ Foto: Max Levay – Cenas Assinadas

Como estimular a leitura infantil?!


Todos já devem ter percebido que sou super a favor do incentivo à leitura das crianças, independente da idade, todos já podem e devem ter o contato com este universo onde a imaginação corre solta. Mas é muito importante saber o que oferecer em cada estágio da vida da criança, para que ela não perca o interesse… A criança vai crescendo e os seus interesses vão mudando, então é bom saber o que é mais adequado e atrativo para cada faixa etária. Em muitas livrarias já podemos encontrar profissionais que podem nos ajudar, mas de qualquer forma é bom saber um pouco mais e foi pensando nisso que fui pesquisar e encontre estas ótimas Dicas.

 

É importantíssimo estimular a leitura nas crianças desde cedo e “além de ocupar a criança, o tempo é preenchido com uma atividade que desenvolve o intelecto”, afirma a psicopedagoga Ana Cássia Maturano, que dará Dicas para ocupar as crianças e, de quebra, formar pequenos leitores.

 

Com tantas atividades eletrônicas, opções multimídia de ensino e de divertimento, os livros são cada vez menos requisitados nas horas de lazer pelo público infantil. Contudo, como hábitos também são adquiridos por influência dos pais, as crianças podem aprender a gostar de ler a partir de atitudes simples. “A prática da leitura exige uma atitude ativa, permitindo o exercício da criatividade, da imaginação e da livre interpretação”, explica a especialista.

 

A psicopedagoga sugere, para fazer da leitura uma atividade prazerosa, que os pais desde cedo presenteiem os filhos com livros e levem os pequenos leitores a bibliotecas, livrarias ou em eventos como a Bienal do Livro. Um bom começo é o próprio modelo dos pais, demonstrando prazer nessa atividade. Eles podem comentar com os filhos o que leram, buscar informações em material impresso e ler para e com as crianças num momento de prazer.

Ana Cássia explica que nunca a leitura pode ser aplicada como um castigo, para não tomar conotação indesejada, pois a criança pode associar esta atividade à punição. “Isso tolheria qualquer entusiasmo, pois tal prática adquiriria um valor negativo” afirma.

 

Um tipo de livro para cada idade

A leitura pode e deve ser estimulada na criança desde cedo. “A faixa etária é só um indicador”, ressalta a psicóloga. “Antes de mais nada, é necessário observar o desenvolvimento da criança para perceber o que é mais adequado a ela, pois quanto mais nova, maior deve ser a participação do adulto em atividades envolvendo livros”. Confira as dicas da psicóloga para o estímulo da leitura em cada faixa etária:

 

Entre um ano e meio e três anos: Nas crianças menores, Ana Cássia sugere incluir entre os brinquedos livros de papelão, plástico ou pano, contendo gravuras que permitirão a criança explorar o ambiente pelo tato e nomear os objetos.

 

Dos três aos seis anos: Aqui os livros só com imagens e enredos curtos são os mais indicados, já que as crianças utilizam atividades lúdicas no seu impulso de descobrir o mundo real e a linguagem nesta fase. “No material deve haver o predomínio absoluto das imagens, simples e de fácil comunicação visual, retratando histórias comuns relacionadas ao cotidiano da criança, que possam ter algum significado para ela”, explica Ana Cássia. “O enredo deve ser curto, contendo humor e mistério, com repetição dos elementos para a manutenção de sua atenção”. A participação do adulto é essencial, segundo a psicóloga, “enquanto leitor das situações apresentadas, permitindo à criança estabelecer uma conexão entre o mundo real e o mundo da palavra, que nomeia o real”. Ela alerta para a necessidade de o adulto tornar a leitura interessante e incluir a criança como um participante ativo, “fazendo-a interagir com a história por meio de perguntas, por exemplo, ou pedindo que reconte a estória numa outra situação”.

 

Dos seis aos oito anos: é nesta idade que a criança inicia o aprendizado formal da escrita. Segundo Ana Cássia, a atividade requer ainda o predomínio da imagem como ferramenta para ajudar a criança a entender o texto. Assim, as situações apresentadas devem ser simples, referir-se ao mundo maravilhoso ou cotidiano, com toques de humor e ter começo, meio e fim. Outra dica, segundo a especialista, é buscar histórias com personagens bem definidos quanto ao caráter, “para evitar que a criança se confunda quanto a esse aspecto”. Para uma melhor compreensão do texto nesta fase, ele deve ser breve, conter palavras de silabas simples, frases em ordem direta e elementos repetitivos. Os temas podem ser variados, mas um elemento sempre atrativo nesta etapa é o da inteligência vencendo a força. “Não se deve perder de vista que o pequeno leitor está se arriscando numa nova aventura, com muitos obstáculos a serem superados”, explica Ana Cássia. “Por essa razão, o incentivo carinhoso e compreensivo do adulto é fundamental nessa descoberta”.

 

Dos oito aos 10 anos: Nesta fase em que a criança já tem um domínio maior do mecanismo da leitura, Ana Cássia indica livros contendo imagens dentro de uma relação dinâmica entre o verbal e o visual, de modo a ampliar a compreensão do texto. As frases continuam simples, porém devem ser substituídas aos poucos por períodos compostos por coordenação. Com começo, meio e fim, as histórias preferencialmente devem contar com uma situação central, a ser resolvida com toques de humor e situações inesperadas, podendo ser reais ou fantásticas. “Mais uma vez o adulto assume papel importante, não só de incentivador da atividade, mas também no pós-leitura, funcionando como um suporte frente ás dificuldades”, explica a psicóloga.

 

Dos 10 aos 12 anos: Nesta idade, o leitor já domina o mecanismo da leitura, tem maior capacidade de concentração e abstração e é capaz de compreender o mundo expresso no livro. Os textos podem ser mais densos, maiores, com uma linguagem mais elaborada, sendo as imagens dispensáveis. Ana Cássia ressalta que há, nesta fase, uma grande atração por confronto de idéias, por heróis humanos que lutam por seus ideais, histórias de problemas cotidianos que impedem a realização do indivíduo ou histórias de amor, por elementos desafiadores da inteligência, num contexto realista ou maravilhoso. Há uma farta variedade de literatura para essa faixa de idade. Exemplos são contos, crônicas, novelas de aventuras ou sentimentais, mitos, lendas, ficção científica, policial, documentários, histórias de humor, de raças ou animais. E o adulto, qual função ocupa nessa empreitada? “Aqui o leitor já é um pré-adolescente, alguém que se sente muito forte e portanto dispensa a participação dos adultos, que podem assumir o papel de desafiados desse ser em ebulição”, ressalta a psicóloga.

 

A partir dos 12 anos: Nesta etapa encontra-se o leitor crítico que, por ter um pensamento mais reflexivo e dominar plenamente a leitura, é capaz de fazer uma reflexão mais profunda do texto a da realidade. O mercado editorial para essa faixa etária é bastante amplo. “Um adolescente que foi estimulado durante sua vida para o exercício da leitura, que freqüentou livrarias e bienais, de uma maneira positiva, não terá dificuldade em saber o que ler, não só por seus interesses, mas por já estar habituado a atividades do gênero”, resume Ana Cássia.

 

Espero que tenham gostado das Dicas e coloquem-nas em prática, lembrando-se que o livro também é uma boa pedida para presentear os sobrinhos e amiguinhos dos seus filhos!