Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar…

O sol já chegou com força total… Esta é uma ótima oportunidade de colocar os pequenos para se exercitarem… Que tal começar pela natação? Além de ser um bom esporte, ampliará o círculo de amizades do seu pequeno e o mais importante: irá ensiná-lo a “não afundar”, diminuindo assim o risco de afogamento. Digo aprender a não afundar, pois ao meu ver isto é mais importante do que aprender realmente a nadar.

 

Parece exagero, mas a natação é realmente um dos esportes mais completos: melhora a capacidade cardiorrespiratória, o tônus muscular, a coordenação, o equilíbrio, a agilidade, a força, a velocidade, desenvolvendo habilidades psicomotoras como a lateralidade, as percepções tátil, auditiva e visual, as noções espacial, temporal e de ritmo, sociabilidade e autoconfiança. Viram?

 

Tirando este lado de saúde, que todos pelo menos, já ouviram falar. Podemos pensar na natação como mais uma opção de lazer para nossos pequenos. Isso porque a natação infantil está sendo trabalhada com o foco mais pedagógico, visando à aprendizagem e ao desenvolvimento psicomotor de forma lúdica, bem como à exploração da cultura corporal do indivíduo, respeitando suas limitações e individualidades. Há estudos inclusive que dizem que crianças iniciadas em um programa de adaptação ao meio líquido em idade pré-escolar têm um rendimento mais satisfatório em seu processo de alfabetização.

 

Então o que estão esperando? Comecem a procurar um lugar mais perto, de confiança e que tenha bons profissionais, para matricular os peixinhos de vocês.

 

Dica 1: Inicialmente o importante não é saber nadar e sim, não afundar! É uma questão de segurança, principalmente para quem tem piscina em casa ou adora uma prainha. Nós, pais, não devemos nos preocupar em gerar futuros campeões e sim proporcioná-los uma saúde de melhor qualidade e segurança. Nada de cobranças!

 

Dica 2: Nenhum pequeno deve ser obrigado a fazer aquilo que não gosta, deixe que ele escolha a sua atividade física. Segundo a Academia Americana de Pediatria, 75% das crianças obrigadas a fazer esportes de que não gostam, até os 15 anos, param de praticar e ficam sedentárias. Mas só repetindo: é de extrema importância que o pequeno saiba pelo menos flutuar. Caso ele não aceite bem as aulas, converse com os professores, tente trocá-lo de turma ou até de escolinha (de natação), mas não deixe que ele fique sem aprender a nadar… É para a segurança dele mesmo!

 

Dica 3: Lembre-se que o risco de afogamento só diminui, por isso não facilite. Todo cuidado é pouco quando a diversão será na praia ou na piscina!

 

Bons Mergulhos!

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