Projeto Amigos Blogueiros

Hoje eu trouxe uma novidade que está chegando: o Projeto Amigos Blogueiros! E eu estarei com o Dicas Miúdas fazendo parte deste sucesso, que assim como acontece no universo materno e paterno, haverá muita troca e compartilhamento de informações!!!!!

 

Este projeto é o resultado da união de alguns blogueiros que se conheceram pelo mundo virtual, para trocar experiências e somar conhecimentos!!! E a cada semana nós traremos um assunto novo, que será abordado por um dos blogs do grupo, sempre dentro dos assuntos sobre Maternidade, Paternidade, Família, Filhos! Sempre conteúdos diferentes, para nos ajudar na difícil, mas muito prazerosa tarefa que é criar e educar nossos filhos!

 

E os blogs participantes são: Blog Ser Mãe (Tânia), Dicas Miúdas (Regina), Filho muito Amor (Fanny), Mães Apaixonadas (Jaque), Mamãe Arquiteta (Anna), Mundo da Mãe (Ludmila), Pai de Cinco (Adriano), Pitadinhas Maternas (Beatriz), Recém Mãe (Luciana),Vamos Mamães (Mari).

 

Nos acompanhe e prepare-se para muita coisa boa que vem por aí.

Sacrifícios de uma mãe

 

Esta semana li sobre uma entrevista com a atleta pernambucana, e campeã mundial de vôlei falando sobre a difícil escolha que está tendo que tomar na sua vida profissional por questão de valores e prioridades após a maternidade. E eu, após assistir algumas vezes a entrevista e chorar em todas elas, fico pensando que a nossa vida realmente muda muito depois que nos tornamos mães e que as prioridades mudam sim, apesar das críticas que possamos receber. Não é fácil tomar a decisão do tipo: continuar ou não trabalhando para cuidar dos nossos filhos estando na comodidade do nosso lar, na nossa cidade, agora imagine que para você trabalhar você tivesse que ir morar em outro país, sem estrutura e suporte familiar, teria que ficar longe do seu marido e consequentemente afastar pai e filho… Você iria?? Eu com certeza não!!!

 

Para algumas pessoas pode não parecer nada de mais, mas que é bem difícil você criar um filho “sozinha”, no exterior e tendo que trabalhar muito, afinal vida de atleta não é fácil… Ficar longe do marido e familiares e ainda “carregar” a responsabilidade de estar mantendo pai e filho afastados, não é pouca coisa não!

 

A história dela em resumo é a seguinte:

Ela teve que dar uma pausa do esporte durante a gravidez e um período pós parto, totalizando aproximadamente 1 ano. Mesmo afastada foi convocada, este ano, para se juntar à Seleção Brasileira de Voleibol feminino no Mundial. Foi, e fez uma ótima campanha, mas ao encerrar o mundial ela volta para casa sem nenhuma expectativa de voltar às quadras novamente. É que no Brasil existe uma norma em que os times só podem convocar 2 atletas Tops para equilibrar o campeonato e todos eles já têm a sua cota, ou pelo menos os que têm condições de pagar por elas. Seu marido, o também jogador, Murilo, joga em São Paulo e tem contrato por mais um ano. E é pensando em manter a família unida que ela está recusando as propostas que recebeu para jogar no exterior. Enquanto isso, ela vai cuidando do filho, da família… E alimentando o sonho de conseguir não se afastar da sua vida profissional e da sua paixão pelo esporte…

 

Soubemos e nos sensibilizamos muito com esta história e estamos na torcida para que ela consiga uma equipe para jogar e continuar trazendo muitas alegrias para os fãs do esporte. #jaquenasuperliga #jaquenobrasil, mas me pergunto quantas mães também passam por situações difíceis de terem que abrir mão da sua paixão e de tantas coisas pela alegria e felicidade dos filhos e da família? Pois é, ser mãe é sempre colocar o seu filho em primeiro lugar!

 

Confirma trechos da entrevista dela:

 

“Meu choro é de tanta coisa. Saber que fiquei um ano parada, consegui voltar, dar a volta por cima; saber que no Brasil não vou ter equipe para jogar e que hoje foi meu último jogo. Se todo mundo for pensar, esse foi meu último jogo. Não vou mais jogar, vou cuidar do meu filho, da minha família, mas o esporte que gosto de fazer, meu trabalho, não vou ter no Brasil”

 

“Eu não vou sair. Recebi muitas propostas, isso não vou negar. Mas, quem é mãe sabe que primeiro vem família e, depois, o trabalho. Eu sou assim. Podem falar o que for, que não dá para reclamar porque tem outras equipes que estão me chamando. Mas, onde queria estar, não posso jogar porque não tem uma equipe que possa pagar uma jogadora de seleção brasileira. Mas estou muito satisfeita, feliz, independentemente se hoje é meu último jogo ou não.”

 

Confiram nesta entrevista um pouco desta linda família, que esta mãe não quer afastar… Alguém aí tem coragem de julgar esta mão, mulher, profissional?

 

Neste Link a entrevista que ela deu ainda na quadra após o último jogo do mundial: http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/10/sem-clube-jaque-chora-apos-bronze-foi-meu-ultimo-jogo-no-ano.html

Primeiras Visitas

Um assunto que sempre gera um pouco de polêmica são as primeiras visitas ao recém-nascido e sua família. Muitos acham que este deve ser um momento íntimo para a família e os amigos mais chegados. Outros acham melhor visitar logo na maternidade para não atrapalhar nos primeiros dias em casa, outros já acham que em casa é melhor… E vocês o que pensam sobre este assunto?? Vou compartilhar um post do pediatra Dr. Fernando Azevedo sobre isso que achei super interessante. Ele transcreveu uma matéria que ele encontrou no “Diário de notícias de Portugal”, vejam e reflitam… E como eu não posso ficar quieta, é claro que postei ao lado a minha opinião!

 

 

1) “Nas primeiras 24 horas de vida do bebê nada de visitas. A mãe está cansada do parto precisa se recuperar. Além disso, este é o primeiro momento de ligações dos pais com bebê e um ambiente tranquilo e confortável é fundamental.”
Regina – Não vejo muito problema em visitar o bebê na maternidade, até por questão de cultura nossa, os pais já esperam por ela e por experiência própria posso garantir que em casa a mãe estará muito mais cansada.
2) O celular pode ser o instrumento ideal para dar os parabéns à família pela vinda do novo membro. Mas em vez de ligar, pois o mais provável é que seja a mãe a atender, o melhor é enviara uma mensagem. Não corre o risco de ser inconveniente e acordar o bebê caso este esteja dormindo e os pais podem responder quando for a melhor hora. Esta é também é maneira de perguntar qual o momento certo para a visita.
Regina – Se você não foi visitar na maternidade, com certeza deve ligar antes de fazer uma visita em casa e perguntar qual o melhor horário, pois no início o ‘fuso horário’ é bem diferente.
3) Antes do parto os pais devem falar com a família e com os amigos mais próximos e avisar quando for oportuno fazer visitas e que darão conta das novidades através de mensagens.
Regina – Acho que cada família é de uma forma e respeito, mas acho um pouco de exagero esta medida. Não precisa fazer uma festa na maternidade, mas restringir até a visita dos familiares, acho um pouco demais.
4) Cabe ao pai ser uma espécie de segurança da mãe e da criança quando começarem a chegar as visitas. Deve ser ele a receber a família e os amigos e regular o tempo que dura a visita. É ao pai que cabe a responsabilidade de impor os limites, pois a mãe ainda cansada do parto e sobre o efeito das alterações hormonais não terá capacidade para fazê-lo.
Regina – Concordo plenamente, pode ser o pai ou algum parente mais próximo (mãe ou irmã) que esteja acompanhando. Mas sem esquecer as boas maneiras. A pessoa foi gentil em ir visitá-los, mesmo que tenha chegado em má hora, seja educado e com jeitinho conduza a situação para que a visita não se sinta inconveniente. E aos poucos vá ‘soltando’ que a noite não foi boa, ou que o bebê está com fome ou cólica… E se a visita mesmo assim demorar, seja claro: eu preciso fazer ‘isso’ você pode esperar aqui, se quiser…
5) a visita não deverá demorar mais de 20 minutos ou meia hora. É tempo suficiente para dar os parabéns, conhecer o bebê, saber como estão todos. Se as pessoas permanecerem por mais tempo, o pai deve, cuidadosamente sugerir que a mãe e o bebê precisam descansar e podem voltar outro dia. Cabe aos amigos e familiares terem a sensibilidade para perceber que a família precisa de tempo para si.
Regina – Concordo plenamente. Mas se for alguém muito próximo você pode passar mais tempo se estiver ajudando, é claro. Você pode “ficar de olho” no bebê para que a mãe possa descansar um pouco.
6) Idas a casa nunca devem ser feitas depois das 21 horas. É preciso respeitar o tempo de descanso dos pais e do bebê. Nunca ir ao hospital ou a casa visitar o bebê se estiver doente, mesmo que não seja nada grave.
Regina – Aprovadíssimo!!! No início quase 100% dos bebês dormem mal a noite então os pais precisam descansar, por isso nada de chegar tarde para uma visita ou ficar por noite a dentro… E quanto a doenças nem se fala. Já deixei de fazer visitas por ter alguém doente em casa, mesmo eu estando boa posso estar ‘contaminada’. Cuidados para não transmitir doenças nunca é demais quando se trata de bebês.
7) Não deve receber no quarto onde está o bebê mais de duas pessoas. Se por acaso chegar mais alguém receba-o, mas  alguém para isso alguém deve sair para que o ambiente não fique cheio e a temperatura não suba.
Regina -Tudo bem que duas pessoas é pouquinho, mas não precisa super lotar o quarto, ao ponto de ter gente até em cima da cama da mãe, não é?! As visitas tem que ter ‘semancol’ e revezar. E por favor, nada de ficar falando muito alto.
8) Sejam cuidadosos com a hora da amamentação que podem chegar às treze vezes por dia. Muitas pessoas pensam que a mãe não se importa de amamentar o bebê à frente dos outros. Isso pode não ser verdade e por isso é melhor evitar visitas durante a hora da alimentação para que a situação não seja desconfortável para a mãe ou esta tenha de mudar de cômodo da casa para fazê-lo de forma mais reservada.
Regina -Concordo! Principalmente se for homem, mesmo sendo da família às vezes a mãe ou o próprio pai não gostam que a amamentação seja feita na frente dos outros então respeite. E para evitar constrangimentos, se perceber que o bebê vai amamentar diga que já vai ou que vai sair por um instante para deixá-los mais a vontade e neste momento os pais terão liberdade para calar ou permitir que a visita fique.
9) Não pegue o bebê ao colo por mais que lhe apeteça. Peça sempre autorização dos pais e lave as mãos antes de pegar no bebê. Não coloque perfume no dia da visita, pois os bebês são muito sensíveis a e precisam reconhecer o cheiro dos pais para se sentirem mais seguros. Evite dar beijos. Se fizerem, as mulheres não devem ter os lábios pintados. A pele dos mais pequenos é muito sensível e pode ficar irritada.
Regina -Mais do que concordo! Acho até que mesmo que você não vá pegar no bebê deve lavar as mãos. Só pegue no bebê se os pais pedirem e não esqueça de colocar um paninho sobre a sua roupa, por mais limpa que você esteja, estava na rua.
10) Não dê conselhos aos pais.  Certamente eles já receberam muita informação atualizada e sabem tudo o que precisam. Só dê conselhos se estes os pedirem. Esta é uma mensagem especialmente dirigida às avós e cunhadas.

Regina – em alguns casos é até complicado, pois os ‘mais experientes’ se acham no direito de conduzir a forma de cuidar e educar. Quem deve fazer isso são os pais e caso eles precisem de ajuda pedirão, então o ideal é permanecer neutro, mas sempre prestativo. Como tudo na vida se aprende errando, então não prive os pais destas experiências, pois mesmo que eles errem, será com a intenção de acertar e fazer o melhor. Mas é claro que se for algo muito importante você deve se manifestar, mas sempre de forma discreta.

 

E você o que acha sobre tudo isso??