Baile do menino Deus agora também em filme
crédito foto: Gianny Melo (divulgação)


Baile do Menino Deus, um dos autos de Natal mais aclamados do país, anuncia um novo formato para a sua 18ª edição. Com produção da Relicário, de Carla Valença, criação e direção geral de Ronaldo Correia de Brito, direção para o cinema da pernambucana Tuca Siqueira, direção de fotografia de Beto Martins, assistência de Amanda Menelau e Tomás Brandão, o Baile se torna filme, tendo o Recife como cenário e personagem. A câmera percorre pontos históricos, revelando a poesia e o encantamento da cidade. O filme também ganhou novos solistas, como a rainha da ciranda Lia de Itamaracá e o cantor paraibano Chico César. A transmissão será para todo o Brasil, no site e canal do YouTube do Baile, a partir do dia 23 de dezembro, às 20 horas. A transmissão é gratuita e a classificação é livre.



Criado há 40 anos, o texto do Baile faz parte da Trilogia das Festas Brasileiras, série de peças que retratam as manifestações populares brasileiras, sobretudo do Nordeste, em que se incluem Bandeira de São João e Arlequim de Carnaval. O telefilme longa metragem da ópera popular nordestina, que conta a história mais famosa do mundo – o nascimento de Jesus Cristo – resgata o sotaque, a forma de fazer, dançar e cantar do brasileiro, pautando-se nas tradições de festas e representações teatrais do ciclo natalino, incorporadas às diversas culturas do Brasil.


O Roteiro – Neste ano, José será Marcio Fecher e Maria a atriz e cantora Isadora Melo. Maria mora na cidade de Nazaré, que não fica na Galileia palestina, mas na zona canavieira da Mata Norte de Pernambuco. Ela sonha cursar faculdade. José trabalha como carpinteiro em uma das muitas fábricas de móveis da região, que fabricam os conhecidos “móveis de Gravatá”. Casados, Maria está grávida e vem com José ao Recife comprar enxoval para o bebê. Descem do ônibus em um terminal na rua do Sol, que olha para o Capibaribe e a rua da Aurora. O casal vai ao Mercado de São José, anda pelas ruas das Calçadas, Direita e São José do Ribamar. Já é noite quando eles atravessam uma das muitas pontes do Recife, avistam músicos tocando, uma solista cantando e um dançarino brincando com uma Burrinha de Cavalo Marinho. Maria sente as dores do parto e é amparada por José. Em contraponto, dois Mateus e cinco crianças procuram a casa onde irá nascer um Menino Deus. Encontram brincantes, olham prédios em volta, imaginam lugares onde o Menino e seus pais possam estar, mas nada. Já é noite, quando eles finalmente avistam a casa sonhada, onde uma estrela brilha. Sem saber que se trata de um teatro, esbarram em sua porta fechada e tentam abri-la através de rezas e sortilégios. 


“Nesta edição Maria teve o seu filho e junto com o marido José se encontra em situação de rua, ao abrigo do alpendre da casa de espetáculos. Quando, depois de rezas e peripécias, os Mateus e as crianças conseguem abrir a porta da casa/teatro, José, Maria e o Menino, que antes estavam “invisíveis”, se revelam. Imaginados pelos Mateus e as crianças como os donos da casa, mas sem atinar com o significado que lhes é atribuído, o casal e a criança participam de um jogo em que são levados ao palco do teatro por seres encantados, comuns à tradição dos índios Pancararus. A narrativa ganha força quando a cena teatral se revela o lugar de encontro e acolhimento, de magia e sagrado. A história retoma um começo que findará num Baile e numa Despedida”, explica Ronaldo Correia de Brito.


“Neste ano de 2021, em meio às dúvidas das restrições do convívio social por conta da pandemia, resolvemos ousar ainda mais, trazendo algo novo para o público. Tivemos que nos desconstruir para abrir caminho a uma nova possibilidade, já que não seria possível ainda encenar o espetáculo presencialmente na Praça do Marco Zero.

Como resultado desta dúvida, conseguimos o feito de fazer um filme inédito e surpreendente, a partir do encontro potente do teatro e do audiovisual, que chegou com uma força criativa grandiosa, revelando uma narrativa diferente de todos os outros anos, tendo como cenário lugares do Recife e um elenco primoroso”, fala Carla Valença,  diretora de produção.


Baile do Menino Deus recupera formas de celebrar o Natal, que sobreviveram e se guardaram sobretudo no Nordeste, à exemplo de reisado, lapinha, pastoril, cavalo marinho, guerreiro, chegança, boi de reis, brincadeiras e tradições que fogem ao monotemático “Natal Congelado” com neve de isopor, pinheiros, renas, trenós e Papai Noel. O Baile é uma saga que recorre a sortilégios, brincadeiras, invocação de criaturas fantásticas – como a Burrinha Zabilin, o Jaraguá e o Boi – e muita música e dança.


SERVIÇO:

Espetáculo inédito no formato de filme “Baile do Menino Deus – Uma Brincadeira de Natal” 

Estreia no dia 23 às 20h

www.youtube.com.br/bailedomeninodeus

www.bailedomeninodeus.com.br

Exibição no dia 25 de dezembro, às 14h10 pela TV Globo PE e Globoplay

Mais informações: https://www.bailedomeninodeus.com.br/

ACESSIBILIDADE: O espetáculo filme terá versão com Libras e Audiodescrição  https://www.bailedomeninodeus.com.br/

REDES SOCIAIS

Site – www.bailedomeninodeus.com.br

Facebook – @bailedomeninodeus

Instagram – @bailedomeninodeusoficial 

YouTube – www.youtube.com.br/bailedomeninodeus

Festival de Teatro

Esta semana começa o 16º Festival Recife do Teatro Nacional, será uma semana repleta de bons espetáculos teatrais para a família! Serão 18 espetáculos espalhados pela cidade, em teatros e espaços públicos. As apresentações em espaços abertos serão gratuitas!

 

Confiram a programação, a sinopse e se organizem para prestigiar o evento!

 

 

SINOPSE DOS ESPETÁCULOS:

 

1 – Os Gigantes da Montanha (Grupo Galpão/MG) – A fábula “Os Gigantes da Montanha” narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. Escrita por Luigi Pirandello, a peça é uma alegoria sobre o valor do teatro (e, por extensão, da poesia e da arte) e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais.
Local: Sítio TrindadeDuração: 1:20hGRATUITO

 

2 – De Íris ao Arco-Íris (Produtores Independentes/PE) – A montagem conta a história da lagarta Íris, muito curiosa, que faz de tudo para chegar ao Reino Encantado. Nesse seu caminho, a personagem vai encontrar muitos obstáculos, mas não vai desistir. É uma história baseada na perseverança. O espetáculo foi pensado para contemplar também as crianças surdas, como se fosse cinema de animação: não há falas e o roteiro não necessariamente segue uma lógica linear. A trilha sonora composta pelo músico Júlio Morais, não tem como objetivo contar a história.
Local: Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro)Duração: 50 min.INGRESSOS: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia)

 

3 – As Levianinhas em Pocket Show para Crianças (Cia Animée/PE) – O espetáculo da Cia Animé traz no elenco as atrizes-palhaças Enne Marx (Mary En), Juliana de Almeida (Baju), Nara Menezes (Aurhelia) e Tâmara Floriano (Tan Tan) com músicas para todas as idades e muitas trapalhadas garantindo boas risadas para o público. Além disso, a peça conta com o recurso de tradução em libras.
Local: Teatro Hermilo Borba FilhoDuração: 1:00 h – INGRESSOS: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia)

 

4 – Luiz Lua Gonzaga (Grupo Magiluth/PE) –  Um projeto que tem apoio da Funarte. Osseis  meninos do Grupo Magiluth chamaram os músicos Pedro Cardoso e João Tragtenberg, este último um catarinense que viajou a Pernambuco para aprender a tocar sanfona com o Mestre Camarão. Pedro Vilela, diretor da montagem, prefere a palavra celebração a espetáculo. Um dos charmes é um boneco manipulado pelo elenco, criado pelo ator Lucas Torres para remeter à tradição das feiras populares. A obra não é um relato enciclopédico.
Local:Sítio Trindade, Bomba do Hemetério e CoqueDuração: 50 minutos – GRATUITO

 

5 – Acontecimento em Vila Feliz (Cia. Pierrot Lunar/MG) – Acontecimento em Vila Feliz revela uma fictícia vila mineira, que se vê às voltas com a suposta gravidez de uma de suas personagens mais ilustres e controversas: Helena, jovem bonita e sedutora, amada pelos homens da cidade e invejada pelas mulheres, casa-se com um forasteiro, gerando intrigas e maledicências por parte dos moradores, transformando sua vida num caos irreversível. Utilizando o recurso da ironia, Aníbal Machado compõe, a partir de um microuniverso, um painel da vida em sociedade, explorando as singularidades da cultura mineira, seus tipos, hábitos, costumes e comportamento.
Local: Sítio Trindade, Bomba do Hemetério e CoqueDuração: 55 minutosGRATUITO

 

6 – Cafuringa (Grupo Cafuringa/PE) – A peça homenageia o ventríloquo Rubens Martins, conhecido como Mestre Cafuringa. O artista, que comercializava garrafadas pelas ruas do Recife, ficou conhecido por divertir os transeuntes com seu boneco Joãozinho durante as décadas de 1980 e 1990. Em 2000, a Igreja e a Polícia Militar o expulsou do Pátio do Carmo, junto com os camelôs e prostitutas que ocupavam o local.
Local: Sítio Trindade, Bomba do Hemetério e Coque Duração: 1:00h – GRATUITO

 

7 – O Menino da Gaiola (Bureau de Cultura e Turismo/PE) – O enredo de “O menino da gaiola” conta a história de Vito, um menino órfão de nove anos que, inspirado na criação de pássaros do seu tio Efúvio, resolve sair pelo mundo acompanhado apenas de uma gaiola e com uma pergunta na cabeça: “Você tem algum sonho preso?”. A partir daí ele começa a anotar os sonhos das pessoas que vai encontrando pelo caminho com o objetivo de “soltar” esses desejos para que “voem” pelo mundo. A avó do garoto, Dona Erundina, teme os perigos que Vito possa enfrentar ao desbravar o mundo.
Local: Teatro Barreto JuniorDuração: 50 minutos – INGRESSOS: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia)

 

8 – Coisas do Mar (Grupo Teatral Ariano Suassuna/PE) – O Capitão navega com sua tripulação em alto mar, para procurar o tesouro perdido, porém a busca pelo tesouro é interrompida por situações inesperadas, que colocam o Capitão e todos os marujos em situações perigosas, em meio a tantos perigos o tão venerado e valente Capitão é devorado pelo mar e deixa seus piratas em apuros. A partir daí toda tripulação terá que aprender a viver sem seu grande líder.
Local: Teatro Apolo Duração: 50 minutos – INGRESSOS: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia)

 

 

SERVIÇO
Ingressos:
Teatros: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia entrada). Os espetáculos de rua são gratuitos.
Endereços:
Teatro Barreto Júnior
Endereço: Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina
Telefone: 81. 3355-6398 / 6399
Teatro Apolo
Endereço: Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife
Telefone: (81) 3355-3320 / 3321
Teatro Hermilo Borba Filho
Endereço: Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife
Telefone: (81) 3355-3320 / 3321
Teatro Marco Camarotti – (SESC Santo Amaro)
Endereço: Rua do Pombal, s/nº, Santo Amaro
Telefone: (81) 3212-1728