Amo você, papai!

Se seu pequeno gosta de se fazer lembrar a cada instante e está afim de um presente diferente para o papai a Dica de hoje será o presente perfeito, ou parte do presente!! Encontrei este lindo livrinho e logo me encantei, primeiro porque sou fã de Nemo e depois por trazer uma mensagem bem tocante para os papais. Tenho certeza de que pai e filhos poderão curtir e se emocionar juntos com este lindo presente. Para os papais que gostam de ler antes dos pequenos dormirem uma ótima leitura e para os que não têm o hábito, será um estímulo!!! O livro é: Amo você, papai!

 

 

Sinopse

Seu pai é daqueles que atravessaria um oceano por você? Então esse é o presente ideal para homenageá-lo nesse Dia dos Pais! Cheio de ilustrações fofas e mensagens carinhosas, o peixinho Nemo, declara todo seu amor a seu paizão.

 

Ficha Técnica:

 

Livro: Amo você, papai!

Autores: Natália Chagas Máximo

Ilustrador: Disney Pixar

Editora:V&R

Criar filhos não tem regras!

FOTOS: JANELA ESTÚDIO

 

Este final de semana está bem corrido, pois além do dia dos pais é também meu aniversário, mas eu não poderia deixar de prestar uma homenagem a estas pessoas tão importantes em nossas vidas. E vai para todas as pessoas que representam a figura paterna, mesmo que não seja de fato o pai, se você está junto vivendo, amando, educando dividindo cada momento, você é Pai também e merece também os parabéns!!! Afinal pai e mãe é quem cria e quem dá amor!!

 

Na festinha de dia dos pais da escola da minha filha eles distribuíram uma linda mensagem, que quando fui ler, confesso que caí no choro… É um conselho, que vale para pais e mães, e segue bem o lema do Dicas Miúdas. Temos que aproveitar cada minuto da companhia dos nossos pequeno, pois  o tempo voa e já já eles crescerão e traçaram novos rumos, voos solo e em novas companhias e nós ficaremos e deixaremos para eles as boas lembranças e bons exemplos de tudo o que vivemos JUNTOS!!!

 

O Texto foi escrito por Cinthia Morales, espero que gostem, se emocionem e reflitam. Se você não aproveita muito ainda dá tempo de mudar… Beijos grandes e Feliz Dia dos Pais para todos os pais, avôs, padrinhos e mãe-pais também!!!

 

“Tudo vai passar.

Eles vão crescer e dispensar nosso colo.

Vai chegar a fase em que os amigos serão mais importantes que os pais.

Que nossas demonstrações de afeto serão consideradas um grande mico.

Que em vez de torcemos para que eles durmam, torceremos para que cheguem logo em casa.

Que não se interessarão pelos velhos brinquedos.

Que o alvoroço na hora do almoço, dará lugar a calmaria.

Que os programas em família serão menos atrativos que o churrasco com a turma.

Que dirão coisas tão maduras que nosso coração irá se apertar.

Que começaremos a rezar com muito mais frequência.

Que morreremos de saudade de nossos bebês crescidos.

 

Por isso…

 

Viva o agora!

Releve as birras!

Conte até 10!

Faça “cosquinhas”!

Dê abraços de urso!

Deite ao lado deles na cama!

Abrace-os quando tiverem medo!

Beije os machucados!

Solte pipa!

Brinque de bonecas!

Faça gols!

Comemorem!

Divirtam-se!

Acorde cedo aos domingos para aproveitar mais o dia!

Rezem juntos!

Estimule-os a cultivar amizades!

Faça bolos!

Carregue-os no colo!

Faça com que saibam o quanto são amados!

Passem o máximo de tempo juntos…

 

… Assim quando eles decidirem partir para seus próprios voos, você ainda terá tudo isso guardado no coração!”

 

E ainda acrescento a este lindo texto, você terá a lembrança, mas o mais importante, deixará as lembranças e os ensinamentos!

 

Beijos lindos e novamente emocionados com esta linda mensagem!!!

Função Paterna e Construção deVínculos

Como esta semana teremos a comemoração do dia dos pais vamos começamos a semana de comemorações com um texto falando sobre a importância dos vínculos da figura paterna com seu pequeno, para ambas as partes. Mais uma vez contando com a colaboração da Psicóloga, Educadora, Especialista em Psico-pedagogia, Professora de  Cursos de Pós Graduação em Psico-pedagogia, mãe e avó: Maria de Fátima Lucas.

 

 

“Muito se tem falado e escrito acerca da importância da função paterna no desenvolvimento da criança, mas talvez pouco espaço tenha sido dado ao reflexo da presence-distante da figura do pai na família contemporânea. Para tratar desse tema, precisamos contextualizar essa família num tempo de excessos no qual a performance define o lugar social de cada um. Diante da exigência permanente da renovação, sem fim, de novos objetos de desejo, as pessoas tendem a assumir um performático estar no mundo, vivendo só o momento, voltadas para o gozo a curto prazo e a qualquer preço.

 

Nesse contexto está a família que precisa ter seus atores com a compreensão da importância dos papeis que desempenham, para que possamos ter garantias de formar sujeitos constituídos como tais, passando de fase pouco equilibrada, precária, defasada e imatura, para outra estável e equilibrada, reconciliados com o seu meio social.

 

O ser humano se forma a partir do encontro entre uma mãe e um pai; sendo ele um bebê, tem, inicialmente, essa mãe como primeira intérprete que lhe ensina tempo e espaço e como diferenciar a realidade externa da interna pelo processo natural da alimentação. Sem essa atenção especial das pessoas que exercem essas básicas funções materna e paterna, o ser humano, por sua dependência essencial nessa fase, não sobrevive e vai, a partir dela, pouco a pouco, inserindo-se na cultura e, por meio dele, humanizando-se e se constituindo como sujeito.

 

Pais não nascem pais, vão se tornando pais através e a partir dos filhos e filhas, transformando-se de genitores em pais. Num primeiro momento, o cenário é mais favorável à atuação da mãe na direção da construção de vínculos, mas é pela via do suporte à dupla mãe/bebê que o pai vai ganhando espaço e, aos poucos, a função paterna vai ajudar a estabelecer a lei, o início de uma autoridade, da não satisfação imediata dos impulsos, ao mesmo tempo amparando, apoiando e impondo a lei, construindo vínculos significativos no dia a dia para que essas construções possam ser feitas.

 

O papel essencial que o pai desempenha na vida emocional da criança também influenciará todas as suas relações amorosas posteriores, assim como a sua ligação com outras pessoas. A presença com qualidade, associada ao diálogo e à troca afetiva e amorosa, fará grande diferença na formação de uma criança; com o passar do tempo, essa parentalidade vai assumindo outras referências, representação essa que, no processo de desenvolvimento da criança, do adolescente e do adulto, terá, por um lado, a sociedade, por meio dos aspectos jurídicos, históricos, sociais e culturais e por outro, os aspectos internos, conscientes e inconscientes. Ao se aproximar do pai e não encontrar espaço para compartilhar sua vida e seus sentimentos, seja porque este está lendo o jornal, tomando cerveja, ou quando está diante de seu celular ou outro eletrônico, aprende que seus sentimentos são menos importantes que a televisão, a bebida ou o eletrônico; para não se sentir rejeitado, acaba se fechando e desistindo de procurar o amor paterno.  É essa presença de qualidade que possibilita ao filho(a) manter uma profunda conexão com a figura masculina que ele vai formando para si. Por sua vez, a filha tenderá a valorizar o homem com quem poderá partilhar o dia a dia no futuro.

 

Assim, para seu desenvolvimento emocional e cognitivo, o bebê necessitará ter a experiência de interagir com cuidadores humanos consistentes, “vivos” e ativos na relação, preocupados com a construção de vínculos que tenha por base a verdade e a amorosidade, sendo a presença de má qualidade ou distante/ausente, em um tempo de excessos e de exigências performáticas, obstáculo a um crescimento saudável.”