Saudáveis e Saborosas

Com a chegada do inverno a temperatura cai e logo o nosso organismo começa a buscar alimentos mais calóricos e gordurosos. Afinal, o corpo está procurando fugir do frio.

Esse aumento de apetite nos dias mais frios tem a ver com a relação emocional que apresentamos com a comida – buscamos conforto na comida quente.

 

Para não correr o risco de exagerar e ganhar alguns quilinhos extras, uma ótima dica para se alimentar em temperaturas mais baixas é incrementar os pratos com sopas e cremes saudáveis.

 

Além de ser uma excelente opção para quem busca manter o peso, a sopa é uma fonte prática e fácil para alimentar as crianças. Segundo a nutricionista e apresentadora Gabriela Kapim, “a sopa é uma ótima opção para introduzir legumes na rotina das crianças, principalmente agora que começa a esfriar.  Mas é preciso ter criatividade e atenção na elaboração do prato. A tradicional sopa de legumes, por mais que varie os legumes e verduras sempre fica com a mesma cara e sabor. Então o segredo é não misturar muitos ingredientes, mesclando sempre com uma proteína e alternar o modo de preparo, seja em pedacinhos, creme ou caldo.”

 

Por ser relacionada a um alimento de dieta, a sopa muitas vezes é vista como uma refeição sem graça e extremamente leve, dando pouca saciedade. E para torná-la mais saborosa, muitas mães acabam usando ingredientes errados em busca de algo mais atrativo para a criança tornando um alimento super gorduroso e um vilão para o organismo.

 

Então todo cuidado é pouco! Evite acrescentar carnes gordas, queijos, cremes de leite, temperos prontos e mistura de muitos legumes. Uma sopa balanceada deve conter uma porção de proteína magra e um ou dois legumes. Os carboidratos também podem ser inseridos, porém com moderação, substituindo outros alimentos, como pão e arroz. As folhas e talos, como o brócolis, são excelentes fontes de ferro, fibra, cálcio e magnésio.

 

 

Sopa de Abóbora

Ingredientes:
1 cebola, picada
1 colher(es) de sopa cebolinha, picada
4 xícara(s) de chá abóbora , picada
2 chuchu
1 xícara(s) de chá leite desnatado
2 fatias ricota
sal e pimenta , a gosto

Modo de Preparo:
1. Cozinhe a abóbora e amasse.
2. Cozinhe o chuchu.
3. Refogue a cebola,  acrescente os legumes e depois o leite e a ricota.
Tempere e sirva com cogumelos.

 

Sopa de Baroa com Alho Poró

Ingredientes:
1 alho poró, em rodelas
1 kg batata baroa, picada
1 colher(es) de sopa azeite extra virgem

Modo de Preparo:
1. Refogue o alho-poró do azeite acrescente as batatas.
2. Adicione água o suficiente só para cobrir as batatas.
3. Bata no mix ou leve ai liquidificador.

 

Sopa de Beterraba

Ingredientes:
4 beterraba
2 colher(es) de sopa azeite extra virgem
4 cravo
4 colher(es) de sopa creme de leite light

Modo de Preparo:
1. Cozinhe numa panela de pressão, as beterrabas com casca e os cravos.
2. Após cozidas, retire os cravos e as cascas da beterraba. Bata no liquidificador.
3. Na hora de servir, acrescente o creme de leite e o azeite.

Rotina na refeição

 

Adoro o programa Socorro! Meu filho come mal, com Gabriela Kapim que passa no GNT e com ela aprendo várias Dicas para fazer com que minhas filhas comam bem. Confesso que algumas são bem difíceis de serem cumpridas, mas outras são fáceis se fizermos delas parte da nossa rotina, vira hábito! Confiram algumas coisas que tento fazer por aqui e na maioria das vezes é um sucesso.

 

6 dicas para ajudar na hora das refeições:

 

1 – Na mesma hora, no melhor lugar : importante estabelecer uma rotina de horário e local para servir o almoço e o jantar. Sempre na mesma hora, em uma mesa apropriada, que pode ser a da cozinha, da sala de jantar ou até a mesinha de brincar. O fundamental é respeitar o ritual das refeições.

 

2 – Sem passatempos animados: televisão, computador, joguinhos eletrônicos…Nenhum deles está convidado a participar das refeições. Os motivos são inúmeros. Interferem negativamente nos processos de mastigação e digestão, assim como na percepção da sociedade.

 

3 – Família unida: almoço e jantar são oportunidades para a família se reunir e conversar. Também é uma chance de educá-los pelo exemplo. O que come, como come e suas expressões ao experimentar um novo alimento são ” filmados” pelas crianças, que repetirão o que você faz.

 

4 – Faça-os participar: é bom e divertido envolver as crianças na rotina da alimentação da casa. Elas podem ajudar a escolher receitas, fazer compras, preparar os pratos, colocar a mesa. Costuma ser uma festa!

 

5 – Prato como atrativo: vale a pena investir para que o prato da criança fique bem atraente. Cores fortes, como as da beterraba e do milho, costumam agradar, e texturas e consistências diversas, da farofa, da sopa ou do purê, enriquecem o repertório.

 

6 – Autonomia: é importante passar responsabilidades para as crianças. Vamos incentivar que elas comam sozinhas e a medida que forem crescendo elas já podem se servir sozinhas, cortar seus alimentos…

 

E por aí alguém tem mais alguma Dica legal para compartilhar conosco??

Verdade sobre alguns alimentos

Muito se fala sobre alimentação saudável, mas você sabe o que exatamente faz bem e o que não faz??? Olha o que eu descobri numa pesquisa sobre o assunto… (Fonte: Revisa Crescer)

 

“Barrinha de cereais, leite de soja e peito de peru são apenas algumas opções que você compra pensando na saúde do seu filho. Apesar da cara de nutritivos, cuidado: é preciso consumi-los com moderação” Fernanda Carpegiani

 

 

1 – Barrinha de cereais
Elas prometem ser uma ótima opção para o lanche das crianças porque são práticas de armazenar e contêm fibras – nutrientes que aumentam a sensação de saciedade, dão energia e ajudam no funcionamento do intestino e na absorção de gorduras. Pelo menos na teoria. Especialistas alertam que muitas das barrinhas de cereais que existem no mercado são, na verdade, ricas em açúcar e sódio. Para saber se a que você compra é assim, compare os ingredientes que estão no rótulo. O que vem primeiro é o que está em maior quantidade, então procure marcas em que a fibra esteja no começo da lista. Prefira as de fruta, que são menos gordurosas, e as que contêm flocos de milho, mel, aveia e castanhas. “Também fique de olho porque a lecitina de soja, substância usada para dar liga no alimento, pode causar alergia nas crianças”, alerta a nutricionista Elaine Pádua, autora do livro O Que Tem no Prato do Seu Filho? – Um Guia Prático de Nutrição Para os Pais (Ed. Alles Trade). Você pode fazer uma barrinha mais natural em casa ou substituí-la pela bananada (doce de banana em massa) sem açúcar, que também tem fibra e mais vitaminas. Nesse caso, a banana não é desidratada, como na barrinha, mantendo seus nutrientes.

 

2 – Suco de caixinha
Algumas dessas bebidas, também chamadas de néctar de fruta, têm tanto quanto ou até mais açúcar do que os refrigerantes. São até duas colheres de sopa a cada 200 ml, além de uma quantidade grande de sódio, substância que, em excesso, pode sobrecarregar os rins e aumentar as chances de a criança ter pressão alta no futuro. Os corantes e aromas também aparecem no suco de caixinha (inclusive nos de soja), ou seja, mais química ainda. A saída é alterná-lo com o suco natural (ou água mesmo!). Você pode dar o industrializado no lanche, por exemplo, e o caseiro, no jantar. Na lancheira térmica, o suco natural dura até três horas sem estragar. Para aumentar a duração da bebida, misture-a com água de coco, que retarda o processo de oxidação, é um hidratante natural e não tem muito sódio nem na versão das prateleiras. Outra alternativa são os sucos prontos integrais, que não têm açúcar e só precisam ser dissolvidos em água. Mas não abuse. Qualquer tipo de suco deve ser consumido no máximo duas vezes ao dia, pois são calóricos – pense que, para fazer apenas um copo do de laranja, é preciso três frutas!

 

3 – Peito de peru
Apesar de ser visto como uma alternativa melhor do que o presunto, os dois têm a mesma quantidade de sódio e gordura porque são uma mistura de carne e pele (eca!) do animal. Para conservar o produto, as indústrias usam nitritos e nitratos, substâncias químicas que, segundo algumas pesquisas, podem causar câncer se consumidas por muito tempo. Por isso, libere esses alimentos embutidos ou processados (e, nessa categoria, entra também a salsicha e a mortadela) apenas uma vez por semana, de preferência a versão sem capa de gordura.

 

4 – Sobremesa láctea
As sobremesas lácteas (como o queijo petit suisse ou aquelas sabor chocolate, baunilha…), fazem sucesso com as crianças porque são bem docinhas e saborosas. Mas não se engane pela aparência de iogurte, pois elas têm bem menos quantidade de cálcio – um mineral essencial para o crescimento e fortalecimento dos ossos, dentes e cabelos. Além disso, esses produtos são gordurosos e têm pouca proteína. “No lugar da fruta, mais nutritiva, muitos contêm aromas e corantes artificiais, que devem ser evitados nos primeiros anos de vida pois estão relacionados a uma série de problemas – de alergia à hiperatividade”, afirma Elaine Pádua. Ela explica que os corantes amarelos e vermelhos são os mais perigosos. É claro que seu filho vai querer comer essas guloseimas de vez em quando. Porém, sempre que possível, substitua por uma mistura de iogurte natural com a fruta que ele mais gosta. Basta bater essa combinação no liquidificador ou amassá-la com um garfo. Se o seu filho quiser algo mais doce, coloque açúcar mascavo. Essa preparação deve ser consumida entre 30 minutos e 1 hora.

 

5 – Leite de soja
A soja é classificada como um alimento saudável, mas nem sempre é uma boa ideia oferecê-la para as crianças. Isso porque pode ser tão alergênica quanto a lactose, presente no leite de vaca. “A soja é uma proteína de difícil digestão, por isso, pode causar alergias alimentares em crianças menores de dois anos, que têm um sistema digestivo imaturo”, afirma a nutricionista Santhi Karavias, do projeto Lancheira Saudável, em São Paulo. Alguns especialistas até questionam o nome “leite”, já que ele não oferece os mesmos nutrientes, como os aminoácidos e o cálcio. Se o seu filho tem intolerância à lactose, você já encontra bebidas com adição de cálcio. Também vale substituir por leite de arroz, amêndoa e de cabra.

 

6 – Bisnaguinha
Ela é molinha e fofinha graças a muuuita gordura hidrogenada! Esse tipo de pão é feito de farinha branca e açúcar, ou seja, tem poucos nutrientes e nada de fibras. Não faz mal oferecê-lo uma vez por semana, mas, nos outros dias, opte pela versão integral ou de fôrma, recheando com requeijão ou até geleia, contanto que seja sem açúcar. Os pães de padaria ou feitos em casa, naquelas panificadoras portáteis, também são ótimos substitutos, pois têm menos conservantes. Outra opção rápida e saudável: minipizza de pão sírio! Chame seu filho para ajudar você a montar essa delícia com muçarela de búfala, queijo prato ou queijo branco, tomate – pode ser o cereja, que as crianças adoram – e algumas folhinhas de manjericão fresco. Aí, é só colocar no forno em fogo baixo por 15 minutos e se deliciar.

 

7 – Frozen yogurt
Eles parecem saudáveis por conta do iogurte, que tem pouca gordura e é fonte de cálcio. Realmente são uma boa opção, mas só se a marca de frozen usar iogurte de verdade em sua formulação. “Esse ingrediente é bom porque é natural e não tem aromatizante”, explica Santhi Karavias, do projeto Lancheira Saudável (SP). Em 2011, o Proteste analisou oito lojas e constatou que apenas uma usava mesmo a bebida láctea, enquanto as outras misturavam sorvete comum ou à base de iogurte. “Esses últimos têm gordura saturada e trans, que aumentam o colesterol ruim e ainda diminuem o bom”, completa Santhi. Para se proteger dos “falsos”, analise o rótulo (quando tiver) e pergunte a porcentagem de gordura (quanto mais próxima de zero, melhor). Ah, e controle as coberturas escolhidas pelo seu filho, que costumam ser uma bomba calórica.

 

8 – Cereal matinal
Já reparou no que sobra no saquinho quando acaba o cereal do seu filho? Açúcar puro. Pode ser uma boa fonte de energia, já que cada grão do cereal é um grão de milho, mas só. “É possível conseguir a mesma quantidade de carboidratos em outros alimentos, como pão integral e mingau”, explica a nutricionista Priscila Maximino, da Nutrociência, que presta assessoria nutricional, em São Paulo. Há, no entanto, opções sem açúcar (em geral, destinadas aos adultos). Você pode adicionar uma fruta, como banana ou morango, para deixar a mistura mais docinha. Depois que seu filho tiver um ano, também dá para usar mel. Se quiser usar açúcar mesmo, prefira o cristal (uma colher de chá basta), que é menos processado do que o refinado.

 

9 – Empanados de frango
Parece carne de frango, mas o empanado é o que os nutricionistas chamam de compensado, uma mistura de ingredientes nada nutritivos, como partes de frango, pele, farinha e leite em pó. Então, mesmo que você faça assado em vez de frito, ele não é saudável. Para piorar, o que dá gosto à mistura é o glutamato monossódico. “A substância realça o sabor e interfere no paladar da criança, deixando a papila gustativa acostumada a esse tipo de alimento”, conta a nutricionista funcional Gabriela Maia, do Rio de Janeiro. Muitas vezes o empanado industrializado é usado como substituto da carne de boi ou de frango, que são proteínas completas. Só que eles não são equivalentes. Uma opção é fazê-lo em casa. Não tem tempo? Então, para suprir a quantidade de proteínas da carne, que tal cozinhar cerca de quatro ovos de codorna? O preparo vai levar os mesmos cinco a dez minutos.

 

10 – Produtos light e diet
Se você tinha a impressão de que poderia consumi-los sem restrições, esqueça! Para crianças, os diet e os light são indicados apenas em casos de doenças como obesidade e diabetes. Achar que eles podem ser servidos à vontade, já que têm menos açúcar e gordura, é um erro. “Isso porque o fabricante adiciona sódio para manter o sabor. Então, melhor ingerir uma quantidade menor da versão tradicional do que o dobro da light”, orienta Virginia Weffort, nutróloga do Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). E a criança precisa de energia para crescer, então não é indicado tirar totalmente o açúcar da dieta – lembrando que ele é encontrado em vários alimentos, como frutas e massas.

 

Mas também também encontramos o inverso, coisas que você jura que não são saudáveis, e são…

 

 

1) Atum enlatado
A versão conservada em água em vez de óleo é fonte de ômega 3 e tem gordura boa. Bom substituto para os embutidos.

 

2) Legumes congelados
São práticos e têm boa conservação de nutrientes e fibras. O congelamento faz com que percam apenas um pouco de vitamina C.

 

3) Pipoca
É rica em fibras e substâncias antioxidantes, que podem prevenir até câncer. Mas preste atenção no preparo: de micro-ondas não vale. Faça na panela com um fio de óleo vegetal. E não exagere no sal!

 

E então você sabia dessas Dicas??? Eu sabia apenas de algumas…

E se eu pudesse comer as cores?

Ontem, 07 de abril foi comemorado o Dia Mundial da Saúde e a nossa #DicaDeLivro vem bem nesse clima! Uma ótima forma de começar a ensinar os nossos pequenos a se cuidarem é através de uma boa alimentação e isso pode vir através de uma deliciosa brincadeira! É o que ensina o Livro “E se eu pudesse comer as cores?” Todos nós sabemos da importância de termos muitas cores no prato, uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, mas sabemos quais opções? E como explicar isso para uma criança? Para muitos não é tão fácil manter uma alimentação saudável e balanceada para as crianças, não é?!

Se você não sabe e gostaria de passar estes conceitos para seus filhos, então não pode deixar de dar uma conferida neste livro. Que além de tudo trás receitas e dicas bem legais! Quem sabe ele não te ajuda com a alimentação infantil??

 

 

Sinopse:

Em uma apresentação primorosa, o texto combina de forma divertida as cores com os alimentos, estimulando a criança a alimentar-se de maneira saudável. Inclui receitas e modo de fazer permitindo que a criança participe da execução do cardápio.

 

Ficha Técnica

Livro: E se eu pudesse comer as cores?

Autor: Angelo Mendes

Ilustração: Alessandra Cavalcanti

Editora: Bagaço

Indicado: para crianças a partir de 3 anos

Lanche saudável – Parte 1

 

As aulas estão voltando e com elas a preocupação de muitas mães que não contam com o lanche coletivo na escola. A preocupação vai desde como montar um lanche saudável, diversificado, prático para fazer e comer e como armazenar e manter os alimentos em perfeito estado para o consumo, não é?! Eu nunca tive esta preocupação, mas minha pequena está mudando de escola e agora terei que pensar nisso, confesso que não me preocupo “muito”, pois não sou tão estressada com este quesito alimentação. Minhas filhas comem super bem, dentro da nossa realidade (de uma alimentação não tão saudável assim), mas o que me preocupa é o fato da mais velha não aceitar frutas nem verduras…

 

E é pensando nas mamães que, assim como eu, vão começar a planejar lanchinhos para a escola que eu estou escrevendo este post e prometo escrever outros mais trazendo novidades e sugestões para diversificar o cardápio, por isso quem tiver dúvidas ou sugestões me mande por email (regina@dicasmiudas.com.br), que será um prazer ajudar e/ou compartilhar!

 

Semana passada participei de uma palestra da culinarista e super saudável Milla Cozi, no Rio Mar, sobre lancheira saudável, ela deu dicas super valiosas, mas confesso que algumas coisas não se adaptariam aqui em casa, pois não podemos querer que nossos filhos sigam uma dieta (a contra gosto deles) se nós não fazemos junto! Então, tentando adequar as dicas dela com a minha realidade, e acredito que a de muitas famílias, e com mais umas pesquisas que eu fiz é que irei escrever para vocês.

 

 

Para começar temos que nos organizar e para isso precisamos ter TUDO o que usaremos para preparar as comidas e armazená-las, em casa. Por isso vamos por partes, a começar pelo PLANEJAMENTO:

 

1) A lancheira deve ser preferencialmente térmica, para conservar melhor os alimentos. E se os alimentos que estiverem nela precisarem ser refrigerados, você deve colocar, entre os potes, gelinhos ou bolsa de silicone congelados (a venda em farmácias e lojas de artigos infantis e até lojas de utensílios de casa ou artigos esportivos).

 

2) Para armazenar os alimentos, o ideal são potes plástico, livre de Bisfenol (pois esta é uma substância cancerígena e é liberada em contato com o calor e/ou com a refrigeração)

 

3) Os alimentos nunca devem ter contato direto com a lancheira. Devem ficar dentro de potes ou enrolados em papel filme, alumínio ou mesmo em guardanapos.

 

4) As lancheiras devem ser limpas diariamente com um paninho com álcool ou pano úmido com água e no final de semana é bom lavá-la com detergente e água sanitária.

 

5) Se a lancheira não for térmica pode-se usar potes e garrafa térmicos.

 

6) O ideal é ter duas garrafinhas, uma para o suco e outra de preferência térmica para a água mineral.

 

7) Não esqueça de identificar todo o material do seu filho, inclusive os utensílios da lancheira. Hoje em dia existem umas etiquetas personalizadas que podem ser lavadas! Se você preparar o lanche de vários dias de uma só vez, pode identificar os podes com etiquetas informando o dia da semana. Para as mamães que viajam, isto facilita muito para quem vai organizar a lancheira.

 

 

O próximo passo agora será montar o cardápio! Este deve ser montado sempre com antecedência, preferencialmente por semana ou quinzena, mas as compras sempre feitas por semana e com listinha de todos os ingredientes da semana, para economizar tempo, dinheiro e trabalho. Alguns lembretes para a confecção do cardápio:

 

1) Quanto mais completo for o lanche da criança, mais qualidade terá a sua alimentação. Os itens da lancheira são para uma refeição complementar. É preciso que nela tenham alimentos construtores, reguladores e energéticos

 

2) Converse com os pequenos sobre suas preferências, é importante que eles ajudem na escolha do cardápio. Assim, você pode negociar alguns itens para estimular o apetite.

 

3) Alimentos industrializados, doces e refrigerantes não precisam ser proibidos, desde que consumidos com equilíbrio. Que tal negociar um dia da semana para eles?

 

4) Dê preferência aos alimentos saudáveis e feitos em casa, do que aos industrializados, mas quando optar por estes, buscar os com menor teor de gorduras, açúcares, sódio, corantes e conservantes.

 

5) O Lanche deve conter pelo menos, dois tipos de carboidratos sendo um deles 1 Porção de Fruta e 1 Cereal, um tipo de Proteína e insira 1 fonte de gordura saudável também se possível. Sem esquecer é claro de água. E se a criança aceitar e o pediatra liberar, pode incluir oleaginosas (o meu pediatra só liberou castanhas, amendoim… após 3 anos, por considerar estes alimentos propícios para alergias).

 

6) Só coloque o que a criança já esteja habituada a comer. Primeiro experimente em casa, para só então colocar na lancheira, afinal a lancheira é um retrato da alimentação de casa.

 

7) Coloque variedade, mas não muita quantidade de um mesmo item, para que a criança consiga comer tudo.

 

8) Variar é super importante, para que a criança acostume com diversos paladares e não enjoe logo.

 

 

Definido o cardápio e já em posse de todos os ingredientes necessários, vamos a algumas Dicas para a confecção do lanche:

 

1) O Ideal é que as frutas e sucos sejam feitos no mesmo dia, mas se você não tiver tempo, pode deixar tudo prontinho e embalado na geladeira. Eles durarão até 3 dias. Lembrando que frutas mais perecíveis devem ser consumidas primeiro.

 

2) Os sucos preferencialmente devem ser de frutas frescas, não tendo, de polpa que você mesma pode fazer e congelar ou comprar (desde que saiba a procedência). Outra opção de suco é o de Uva integral.

 

Dica de Milla Cozi 1: para a maçã não escurecer pode pingar 5 gotinhas de limão sobre os cubinhos da fruta ou no suco.

 

Dica de Milla Cozi 2: Para preservar mais o suco e tornar o processo mais prático, uma opção é fazer cubinhos de gelo com o suco e na hora de arrumar a lancheira coloque as pedrinhas na garrafinha. Quando for na hora do lanche o gelo já terá derretido e basta misturar.

 

Dica de Milla Cozi 3: Frutas congeladas só servirão para suco. Sua consistência não fica boa para comer.

 

3) Tente facilitar a hora do lanche, enviando alimentos que a criança possa pegar e comer, já em tamanhos pequenos.

 

4) uma boa opção de alimento que não precisa de nenhum tipo de preparo, para os dias mais corridos, são as frutas desidratadas (como damasco, uva passa, ameixa, banana passa…)

 

5) Procure sempre se informar com a professora se a criança está comendo tudo e o que os amiguinhos levam, algumas crianças têm o hábito de trocar os lanches… E Pergunte ao seu filho também, se tem algo que um coleguinha leva que ele gosta, quem sabe não surgem novas opções para aumentar o cardápio?!

 

Foram tantas Dicas que não coube tudo num único post, este já está bem grandinho… Separei neste as Dicas iniciais, para uma melhor organização e no próximo post falarei sobre Dicas de lanches, cardápios…